Floresta Temperada Caducifólica

Floresta Temperada Caducifólica

A floresta temperada caducifólia é uma formação vegetal arbórea característica da zona temperada. Termicamente o clima é favorável ao domínio das árvores e dentro das árvores, das folhosas. A estação de crescimento permite a existência de folhosas. Ou seja, o período favorável (temperatura média diária > 10 ºC) deve ser superior a 4 meses para que as folhas formadas na Primavera consigam produzir matéria orgânica suficiente para o crescimento e maturação dos troncos e para a formação de reservas.
A precipitação é abundante em todas as estações do ano.

Inverno:

- período de repouso vegetativo

- as árvores estão sem folhas

- o atempamento dos gomos e dos ramos permite-lhes suportar as baixas temperaturas (mudanças físico-químicas no protoplasma que se torna, dessa forma, praticamente inactivo)

- a água não está disponível; no entanto, a transpiração das árvores é muito baixa devido à ausência de folhas. A perda da folha constitui uma adaptação à estação fria. A perda da folha é obrigatória - as folhas caem mesmo quando as árvores estão em estufas.

Os efeitos do frio nas plantas consistem em:

- danos diretos, devido ao congelamento da água nos tecidos verificam-se na altura mais fria do ano

- danos indiretos, devido à dessecação - mesmo a baixas temperaturas os orgãos aéreos, se não estiverem bem protegidos, transpiram e como a água no solo está gelada, as plantas podem secar são mais graves no início da Primavera. O atempamento inicia-se no Outono com o aparecimento das primeiras noites frias. À medida que a T diminui, o atempamento intensifica-se, ou seja, o grau de resistência das árvores ao frio vai aumentando. No Verão, se for testada a tolerância das plantas ao frio, verifica-se que
temperaturas ligeiramente inferiores a 0 ºC causam danos irreparáveis. No entanto, em pleno Inverno as árvores toleram temperaturas muito baixas < -30 ºC. No Outono há o perigo das geadas precoces que podem provocar danos nos gomos ainda não adaptados para resistirem àquelas temperaturas. Na Primavera há o perigo das geadas tardias, que apanham a árvore “desprevenida” ou seja, em fase contrária ao atempamento. As geadas tardias podem queimar as folhas e flores que já tenham surgido e assim comprometer a sobrevivência da planta. As plantas herbáceas do sub-bosque também desenvolvem resistência às baixas temperaturas. Adaptações ao curto período favorável: - por vezes as flores surgem antes das folhas, para permitir Uma polinização mais fácil pelo vento e pelos insetos e de modo a Haver mais tempo para a maturação dos frutos Na Primavera há um grande desenvolvimento de plantas herbáceas vivazes (geófitos) no sub-bosque da floresta: - beneficiam do aquecimento da camada mais superficial do solo onde estão os seus órgãos de renovo - aproveitam ao máximo as condições de boa luminosidade, quando as árvores ainda não possuem folhas No Verão, quando as árvores estão com folhas, a quantidade de luz que chega ao solo pode ser <> 10 ºC) é > 4 meses) é favorável ao domínio das árvores e, dentro das árvores, das folhosas. No entanto, devido ao frio no Inverno as árvores têm de deixar cair as folhas (caducifólias) que, no geral, são grandes e finas.

CAMPOS DE GRAMÍNEAS (PRADARIA E ESTEPE)

• Climas temperados secos e/ou sazonais.
• Fogo é freqüente.
• Predominam gramíneas; alguns arbustos e nenhuma árvore.• Fauna de ungulados pastadores, carnívoros grandes, lebres e aves terrestres.

Características

Características

• Climas temperados secos e/ou sazonais
  
• Fogo é freqüente
  
• Predominam gramíneas; alguns arbustos e nenhuma árvore.
  
• Fauna de ungulados pastadores, carnívoros grandes, lebres e aves terrestres.

Florestas temperadas - Fauna/Flora/Solo

Florestas temperadas

As regiões temperadas: localizam-se nas latitudes médias, principalmente entre os trópicos e os círculos polares, ocupando a maior parte da zona temperada do Norte. No hemisfério Sul, essa região é pequena, devido a inexistência de menor quantidade de terras em tais latitudes. As florestas temperadas são encontradas nos Estados Unidos, na Europa Ocidental, na China, na Coréia e no Japão. Essas florestas apresentam estratificação pronunciada e grande diversidade de espécies.

Solo

O solo das florestas temperadas é muito rico em nutrientes devido, sobretudo, ao processo natural de decomposição das folhas que vai enriquecendo o solo em nutrientes. A acumulação de matéria orgânica dá-se, sobretudo nos primeiros horizontes do solo, que possuem, por isso, uma cor mais escura. A vegetação das florestas temperadas é variada, desde as coníferas e árvores com folhas largas caducas, como as das florestas da Europa e da América do Norte, às árvores de folhas largas que se mantêm verdes todo o ano, típicas da Flórida e Sul da Nova Zelândia. Há vários tipos de florestas temperadas, mas as árvores de folha caduca são predominantes, embora apresentem também árvores de folha persistente, cujas folhas se encontram transformadas em agulhas;

Fauna

A fauna é variada e podem encontrar-se javalis, gatos bravos, linces, lobos, raposas, esquilos, veados, ursos, martas, muitos insetos, répteis e aves diversas, algumas de grande porte (águia de asa redonda, águia-real, ...). Aparecem ainda muitos invertebrados. algumas regiões, como forma de adaptação às baixas temperaturas do Inverno, alguns animais migram enquanto que outros hibernam. Outros ainda, como os esquilos, armazenam comida para ser usada durante o Inverno.

Flora

Floresta Temperada caracteriza-se pela presença de inúmeras espécies de árvores como carvalhos, sequóias, pinheiros, cedros, faias, sobreiros (dos quais se extrai a cortiça), etc. No outono as folhas adquirem coloração típica, do vermelho ao castanho, passando pelo alaranjado, dourado e cobre. Caem e cobrem o solo com espessa camada de matéria orgânica, que permite o desenvolvimento de musgos. No inverno, sem as folhas

Caracteristicas Hidricas

Olha a gente de volta! Pois é, agora o nosso assunto é sobre as características hídricas da Mata Atlântica e da Tundra. Todo mundo ta careca de saber que uma das coisas que infelizmente nós seres humanos, temos contribuído para acabar de vez são as nossas águas. E por conseqüência disso, muita animais, vegetais e nós humanos estamos tendo uma qualidade de vida cada vez mais baixa. Galera, ta na hora da gente repensar um pouquinho as nossas atitudes e tomar uma providência, dizer um NÃO para tudo isso que vem acontecendo ao nosso redor e começar-mos a ser a mudança que queremos para o nosso mundo, não acha? Ta aí uma mensagem pra gente refletir um pouco.

A Mata Atlântica possui 7 das 9 maiores bacias hidrográficas brasileiras. Suas florestas são fundamentais para a manutenção dos processos hidrológicos assegurando a quantidade e qualidade da água potável para mais de 120 milhões de brasileiros em cerca de 3400 municípios, e para os mais diversos setores da economia nacional como a agricultura, a pesca, a indústria o turismo e a geração de energia.
Os rios e lagos da Mata Atlântica abrigam também rico ecossistema aquático onde grande parte deles encontra-se ameaçados pela poluição, assoreamento, desmatamento das matas ciliares e represas feitas sem os devidos cuidados ambientais.

Com um relevo que varia desde o nível do mar até 2 mil metros de altitude e é responsável por seu clima e temperaturas peculiares, a Mata Atlântica tem rios e córregos que se transformam em cachoeiras e cascatas e apresenta serras e cadeias de montanhas que ainda possuem nichos de matas com rica flora e fauna. Estas regiões montanhosas permitem inúmeras atividades eco turísticas e, sobretudo, práticas esportivas como caminhadas, campismo, canoagem, rafting e alpinismo.

Os grandes rios que cortam as áreas originais da Mata Atlântica, o Paraíba, o São Francisco, Jequitinhonha, Doce e Paraíba do Sul, antigamente tinham águas cristalinas ou tingidas de preto pelas folhas em decomposição da floresta. Hoje suas águas são barrentas por causa dos sedimentos arrastados pela erosão do solo, desprotegido de vegetação ou pela poluição.
Existe hoje na Mata Atlântica cerca de 860 unidades de conservação, que são áreas definidas pelo poder público com o objetivo de proteção da biodiversidade existente em seu interior.

Tundra :
Entre linha de árvores e linha de neve eterna, acima do círculo polar; temperaturas muito baixas quase o ano todo; estação de crescimento curta (verão) Altas latitudes (especialmente hemisfério norte) e altitudes; solo congelado o ano todo ou a maior parte do ano.

Clima

Campos de Gramíneas – Clima

Os campos de gramíneas são campos lineares onde predominam as gramíneas, o clima dos locais onde elas são encontradas são temperados secos e/ou sazonais, em uma fauna de ungulados pastadores são encontrados: carnívoros de grande porte, lebres e aves terrestres.
O clima dessas localidades consiste em: uma precipitação de trinta a mil (mm), uma estação seca e longa, Temperatura entre -5 e 18 graus Celsius, invernos frios e verões moderados, sua vegetação é predominantemente gramíneas, seu solo é moderado e fértil, sua diversidade é baixa e sua produção primária em (Líquido.) 105 g C, é de 1,0 a 1,2.
Os campos de gramíneas são encontrados no Brasil principalmente no Rio Grande do Sul, que têm um clima que favorece a sua existência. Quando não em si mesma, os campos de gramíneas são encontrados nas Pampas em fisionomias secas e alagáveis seu solo em geral deve ser sem carência de nutrientes.
O grande problema dos campos de gramíneas é o fogo freqüente, porém com os campos de gramíneas é diferente. Com os campos de gramíneas o acumulo de material vegetal morto, geralmente geram altas temperaturas por um longo período de tempo após a passagem do fogo principal, porém os ramos de gramíneas se regeneram rapidamente e tem crescimento aumentado.
Pode se concluir então que o clima nos campos de gramíneas é no mesmo estilo do das Florestas Temperadas, já que apezar de sobreviverem a um mesmo tipo de temperatura são encontradas praticamente nas mesmas localidades.
Este texto por: Marcos Reis Lopes